A palavra debutante é de origem francesa débutant e quer dizer “iniciante” ou “estreante”. Um marco na vida dos pais e da própria menina, a festa é uma celebração tradicional cheia de simbolismos e de origem controversa. Seus primórdios apontam para duas civilizações: uma a asteca, um povo do período da América pré-colombiana; outra que remonta à Europa do século XVI. Para a América Latina é conhecida como Quinceanera; para a tradição europeia; festa de debutante. Já, nos Estados Unidos, a mesma celebração é conhecida como Sweet Sixteenth (“Doces Dezesseis”). O fato é que o tempo modelou este rito que representa uma transição, da infância para a fase adulta.
Debutante, “a estreante” recebe este nome porque, de acordo com a cultura europeia, era esta a idade em que a menina era “apresentada à sociedade”, podendo frequentar reuniões com pessoas adultas e vestir-se não mais como criança, mas como mulher. Para representar essa transformação, o baile é repleto de cenas que aludem ao amadurecimento da jovem. O próprio anel de quinze anos é uma metáfora. Geralmente, um solitário com design de um botão em flor, como se estivesse prestes a desabrochar; é colocado pelo pai, padrasto, ou padrinho da menina durante a celebração. Momentos como: a troca do vestido, de um modelo infantil, para um “vestido de gala”; e dos sapatos, de baixos para os de salto alto, podem ter sido retirados do rito atual; mas o Baile de Valsa, com o pai para, depois, com os convidados, permanece. E é o ápice da festa. Antigamente, o baile de debutante também tinha como função apresentar pretendentes à moça.
Para facilitar a escolha do anel de quinze anos, pergunte-se “qual a cor do vestido que a moça irá usar no dia deste evento”? Os anéis de quinze anos estão aqui e podem ter a cor da pedra alterada, é só pedir.
Referências [https://www.ufrgs.br/jordi/162-debu/historia/] acessado me 15 de fevereiro de 2019.